Olá a todos os visitantes!
Venho avisar que por conta da facilidade de uso, as postagens novas estarão na página do Facebook. Tanto o mecanismo de funcionamento é mais simples como o acesso é mais facilitado. Também é bastante eficaz o sistema de mensagens, as quais eu posso responder com mais agilidade.
Deixo aqui o link, para facilitar a transferência:
https://www.facebook.com/homeopatiavet
Grato!
Homeopatia Veterinária
Um espaço dedicado ao estudo da Homeopatia Veterinária. Estamos à disposição para esclarecer dúvidas, pelos comentários ou pelos contatos em nossos perfis.
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
sábado, 20 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Olá!
Hoje vou
comentar um pouco a história de um cão, golden retriever, que passou os quatro
últimos anos de sua vida tomando Homeopatia.
Ele iniciou o
tratamento Homeopático comigo apresentando alguns problemas de pele, muitos
carrapatos, engasgos e leve fraqueza nos membros posteriores.
Resumidamente,
apresentava uma clínica sugestiva de displasia coxofemoral, espondilose
deformante (coluna) e colapso de traquéia (vide texto anterior). Tomava um medicamento alopático para
os engasgos já há alguns anos.
Inicialmente
foram belos os resultados para os engasgos e para pele. Retiramos aos poucos o
medicamento alopático, além da proprietária seguir à risca minhas recomendações
quanto à alimentação, higiene, prevenção de carrapatos, vermes e de doenças em
geral, e remoção de obstáculos à cura.
Ao longo do
tempo foi apresentando muita fraqueza nos posteriores, que, como previsto, se
agravava com a idade.
Sempre sob os
diligentes cuidados de sua proprietária, reagia muito bem aos medicamentos que
eu prescrevia em cada circunstância de sua doença. Melhorava apetite,
disposição e a locomoção.
No último ano
de sua vida, houve um declínio maior e passou a ficar deitado a maior parte do
tempo. Nem por isso formou escaras, conforme seria esperado. Apresentou
bicheiras algumas vezes, que eram removidas e a ferida cicatrizava rapidamente.
Na véspera do
seu último dia ainda levantou-se para fazer suas necessidades e alimentou-se de
um de seus alimentos favoritos.
Em
um quadro semelhante, um cão tratado convencionalmente dificilmente ainda
consegue andar, forma muitas escaras e perde o apetite completamente. Sem falar
nos efeitos dos medicamentos alopáticos que levam o animal a um quadro de
insuficiência renal e a um estado de enjôo constante com vômitos. Tudo se torna
tão doloroso que a vontade se sacrificar o animal nesse momento é comum por
parte dos donos e dos veterinários. Mas existe outra possibilidade de dar
conforto ao animal neste momento inevitável.
Um grande abraço!
Camila Steck
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Colapso de Traquéia
O cotidiano de uma clínica pode ser bastante tranquilo, algumas vezes. Casos dermatológicos simples, alguns vômitos, vacinação... Mas esporadicamente. os veterinários se verão à frente de um problema que parece querer ridicularizá-los. Quando o cãozinho, já tratado com sucesso de todas as outras inúmeras aflições que o atingiram surge com aquela insuportável tosse seca.
Geralmente piora à noite, quando o responsável chega em casa ou na hora de ir passear. Algumas vezes parece mais um engasgo, outras tomam a forma de acessos violentos que desesperam os humanos ao redor, dando a sensação (para as pessoas e para os animais) de que um sufocamento é iminente. Em alguns casos, uma espuma grossa é formada na boca do cão, dando a aparência de êmese. Temos um caso de colapso de traqueia.
A medicina convencional ainda não chegou a conclusão do que pode causar tal situação, deixando os clínicos desesperados atrás de um paliativo minimamente eficiente. Busca-se uma causa bacteriana, uma inflamação idiopática ou qualquer coisa para a qual exista um tratamento senão definitivo, pelo menos protocolado. Porém, dificilmente se consegue um alívio razoável para esta situação.
De fato, casos assim são responsáveis por um porcentagem altíssima do serviço de homeopatia do Hospital Veterinário da Universidade de São Paulo (HOVET-USP), inicialmente devido a necessidade dos clínicos gerais de tentar uma última alternativa para seus pacientes sofridos e proprietários desesperançosos. Posteriormente, devido ao reconhecimento criado pela experiência prática de que é um tratamento com uma eficácia bastante superior em casos assim.
Como diversas outras condições na área de saúde, não é esperado uma cura completa para o colapso de traqueia, mas é possível estipular um tratamento eficaz durante a crise e organizar uma maneira de reduzir a frequência e intensidade dessas. Isso graças a uma visão diferente sobre saúde, que cria o foco sobre o animal como um todo. Além de agir no ponto afetado, a Homeopatia envolve também situações colaterais, como a ansiedade, muitas vezes presente em cães com este distúrbio.
O colapso de traqueia é apenas um exemplo em que a Homeopatia pode colaborar para a saúde dos animais onde a medicina convencional não alcança. Os benefícios não se limitam somente ao bem-estar gerado pelo controle sobre a doença, mas também aos custos do processo, já que o medicamento homeopático é sensivelmente mais barato que medicamentos alopáticos, e também na ausência de efeitos colaterais do tratamento, que a longo prazo podem prolongar a vida dos nossos amigos.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Revendo Conceitos
Eu tive a chance de ver este vídeo nesta semana. O médico em questão apresenta uma visão interessante de medicina. É parecida com a que foi proposta por Hahnemann, o criador da Homeopatia, no início do século XIX.
Atitudes como a esta fazem com que cada vez mais o paradigma médico atual tenha que se acostumar com a existência de outras formas de ver a saúde, o corpo e a interação médico-paciente. A longo prazo, talvez tenhamos menos preconceito e o uso mais disseminado de terapias focadas no doente como um todo, entre elas, a Homeopatia.
Aproveitem!
André Paduan
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Por que levar meu animal ao veterinário homeopata?
SAPERE AUDE*
Em março de 2011 eu escrevi um post intitulado "Quando levar seu animal ao vet homeopata", se você ainda não leu, sugiro que leia, se já leu, aproveite para relembrar. A fim de continuar o raciocínio, volto a abordar este tema, mas agora gostaria de iniciar um projeto de educação continuada de tutores de animais de estimação (todas as observações feitas aqui podem ser extrapoladas para a saúde humana). Lembrando que, tanto eu quanto meus colegas que também escrevem aqui, somos formados em escolas tradicionais de medicina veterinária, portanto a escolha por uma outra medicina, a homeopática, foi feita com base em necessidades anteriormente não satisfeitas.
Até onde sei, somos livres para optarmos pela vida que queremos. Também suspeito que para realmente optar, precisamos ter conhecimento claro sobre as opções que estão à nossa frente. Sem conhecimento e clareza não é possível optar e ficamos presos às decisões externas do que é melhor para nós. Como vivemos em uma sociedade mecanicista e somos inundados com essa linha de pensamento desde que pisamos neste mundo (na televisão, nas revistas, jornais, propagandas, religiões, etc), portanto se torna natural que pensemos que não existe outra opção. Não ter outra opção é cruel e aqui dou meu testemunho. Ao perceber, logo na faculdade, que eu precisava de uma outra forma de abordar a saúde dos animais e não sabendo que havia outra opção que não fosse apenas complementar à medicina tradicional que estava aprendendo, fiquei num limbo bem desconfortável, até (quem procura acha) ser apresentada ao meu professor de homeopatia. A partir deste dia senti o conforto da liberdade de escolha. Apesar da responsabilidade que isso implica, poder olhar com conhecimento e escolher é de um prazer indescritível. Portanto, vou me aventurar na difícil arte de passar o conhecimento para que outras pessoas possam gozar dessa mesma liberdade. Espero ser capaz de fazer isso.
Como já vimos em outros posts, ao considerar a homeopatia, a pergunta que se deve fazer não é exatamente: "a homeopatia trata isso?", mas sim "a homeopatia preenche as minhas expectativas dentro da dinâmica saúde-doença?". Primeiro seria interessante saber o que é saúde e o que é doença.
A descrição de saúde de que dispomos está no parágrafo 9 do "Organon da Arte de Curar" de Samuel Hahnemann que transcrevo aqui para reflexão:
"No estado de saúde, a força vital de natureza imaterial (autocracia), que dinamicamente anima o corpo material (organismo), reina com poder ilimitado e mantém todas as suas partes em admirável atividade harmônica, nas suas sensações e funções, de maneira que o espírito dotado de razão, que reside em nós, pode livremente dispor desse instrumento vivo e são para atender aos mais altos fins de nossa existência." ("espírito dotado de razão" - porção imaterial do corpo vivo).
Agora a descrição de doença, retirada do mesmo livro (parágrafo 11):
"Quando o homem adoece, essa força vital de natureza imaterial de atividade própria, presente em toda parte no seu organismo (princípio vital), é a única que inicialmente sofre a influência dinâmica hostil à vida, dum agente morbígeno, é somente o princípio vital, perturbado para uma tal anormalidade, que pode fornecer ao organismo as sensações desagradáveis e impeli-lo, dessarte, a atividades irregulares a que chamamos doença; pois essa força invisível por si mesma e apenas reconhecível por seus efeitos no organismo, torna conhecida sua perturbação mórbida apenas pela manifestação de doença nas sensações e funções (a parte do organismo acessível aos sentidos do observador e médico), isto é, por sintomas mórbidos, e não pode torná-lo conhecido de outra maneira."
Simplificadamente é isso. Importante notar que tudo aqui gira em torno da Força ou Energia Vital, imaterial, dinâmica e responsável pela vida e sensações orgânicas:
Parágrafo 10: "O organismo material, destituído da força vital, não é capaz de nenhuma sensação, nenhuma atividade, nenhuma autoconservação; é somente o ser imaterial, animador do organismo material do estado são e no estado mórbido (o princípio vital, a força vital), que lhe dá toda sensação e estimula suas funções vitais."
A saúde e a doença têm como base a Energia Vital. O organismo material nos mostra os sinais do desequilíbrio por meio de sintomas individuais, diversos e claros para um bom observador. Não é apenas ser capaz de perceber que o animal se coça, mas conseguir enxergar que ele coça mais pela manhã e muito mais do lado direito e que quando coça a pele não se altera, ou então que quando coça a pele sangra. Todo detalhe é importante, pois expressa de forma fiel o processo doentio que acomete aquele indivíduo levando ao medicamento correto para o tratamento.
Começar a compreender os caminhos seguidos para a cura de um mal e a forma de raciocínio de um médico (vet ou não) homeopata é o primeiro passo para responder a pergunta que coloquei no título do post: "Por que levar meu animal ao veterinário homeopata?"
* Sapere aude: "ouse saber" ou "atreva-se a saber", por vezes traduzido como "tenha a coragem de usar o seu próprio entendimento"
Em março de 2011 eu escrevi um post intitulado "Quando levar seu animal ao vet homeopata", se você ainda não leu, sugiro que leia, se já leu, aproveite para relembrar. A fim de continuar o raciocínio, volto a abordar este tema, mas agora gostaria de iniciar um projeto de educação continuada de tutores de animais de estimação (todas as observações feitas aqui podem ser extrapoladas para a saúde humana). Lembrando que, tanto eu quanto meus colegas que também escrevem aqui, somos formados em escolas tradicionais de medicina veterinária, portanto a escolha por uma outra medicina, a homeopática, foi feita com base em necessidades anteriormente não satisfeitas.
Até onde sei, somos livres para optarmos pela vida que queremos. Também suspeito que para realmente optar, precisamos ter conhecimento claro sobre as opções que estão à nossa frente. Sem conhecimento e clareza não é possível optar e ficamos presos às decisões externas do que é melhor para nós. Como vivemos em uma sociedade mecanicista e somos inundados com essa linha de pensamento desde que pisamos neste mundo (na televisão, nas revistas, jornais, propagandas, religiões, etc), portanto se torna natural que pensemos que não existe outra opção. Não ter outra opção é cruel e aqui dou meu testemunho. Ao perceber, logo na faculdade, que eu precisava de uma outra forma de abordar a saúde dos animais e não sabendo que havia outra opção que não fosse apenas complementar à medicina tradicional que estava aprendendo, fiquei num limbo bem desconfortável, até (quem procura acha) ser apresentada ao meu professor de homeopatia. A partir deste dia senti o conforto da liberdade de escolha. Apesar da responsabilidade que isso implica, poder olhar com conhecimento e escolher é de um prazer indescritível. Portanto, vou me aventurar na difícil arte de passar o conhecimento para que outras pessoas possam gozar dessa mesma liberdade. Espero ser capaz de fazer isso.
Como já vimos em outros posts, ao considerar a homeopatia, a pergunta que se deve fazer não é exatamente: "a homeopatia trata isso?", mas sim "a homeopatia preenche as minhas expectativas dentro da dinâmica saúde-doença?". Primeiro seria interessante saber o que é saúde e o que é doença.
A descrição de saúde de que dispomos está no parágrafo 9 do "Organon da Arte de Curar" de Samuel Hahnemann que transcrevo aqui para reflexão:
"No estado de saúde, a força vital de natureza imaterial (autocracia), que dinamicamente anima o corpo material (organismo), reina com poder ilimitado e mantém todas as suas partes em admirável atividade harmônica, nas suas sensações e funções, de maneira que o espírito dotado de razão, que reside em nós, pode livremente dispor desse instrumento vivo e são para atender aos mais altos fins de nossa existência." ("espírito dotado de razão" - porção imaterial do corpo vivo).
Agora a descrição de doença, retirada do mesmo livro (parágrafo 11):
"Quando o homem adoece, essa força vital de natureza imaterial de atividade própria, presente em toda parte no seu organismo (princípio vital), é a única que inicialmente sofre a influência dinâmica hostil à vida, dum agente morbígeno, é somente o princípio vital, perturbado para uma tal anormalidade, que pode fornecer ao organismo as sensações desagradáveis e impeli-lo, dessarte, a atividades irregulares a que chamamos doença; pois essa força invisível por si mesma e apenas reconhecível por seus efeitos no organismo, torna conhecida sua perturbação mórbida apenas pela manifestação de doença nas sensações e funções (a parte do organismo acessível aos sentidos do observador e médico), isto é, por sintomas mórbidos, e não pode torná-lo conhecido de outra maneira."
Simplificadamente é isso. Importante notar que tudo aqui gira em torno da Força ou Energia Vital, imaterial, dinâmica e responsável pela vida e sensações orgânicas:
Parágrafo 10: "O organismo material, destituído da força vital, não é capaz de nenhuma sensação, nenhuma atividade, nenhuma autoconservação; é somente o ser imaterial, animador do organismo material do estado são e no estado mórbido (o princípio vital, a força vital), que lhe dá toda sensação e estimula suas funções vitais."
A saúde e a doença têm como base a Energia Vital. O organismo material nos mostra os sinais do desequilíbrio por meio de sintomas individuais, diversos e claros para um bom observador. Não é apenas ser capaz de perceber que o animal se coça, mas conseguir enxergar que ele coça mais pela manhã e muito mais do lado direito e que quando coça a pele não se altera, ou então que quando coça a pele sangra. Todo detalhe é importante, pois expressa de forma fiel o processo doentio que acomete aquele indivíduo levando ao medicamento correto para o tratamento.
Começar a compreender os caminhos seguidos para a cura de um mal e a forma de raciocínio de um médico (vet ou não) homeopata é o primeiro passo para responder a pergunta que coloquei no título do post: "Por que levar meu animal ao veterinário homeopata?"
* Sapere aude: "ouse saber" ou "atreva-se a saber", por vezes traduzido como "tenha a coragem de usar o seu próprio entendimento"
Assinar:
Postagens (Atom)