Uma síntese útil sobre a grande maioria dos críticos da homeopatia.
Pseudo-ceticismo
O termo pseudo-ceticismo ou ceticismo patológico é usado para denotar as formas de ceticismo que se desviam da objetividade. A análise mais conhecida do termo foi conduzida por Marcello Truzzi que, em 1987, elaborou a seguinte conceituação:
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".[15]
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Em sua análise,[15] Marcello Truzzi argumentou que os pseudo-céticos apresentam a seguinte conduta:
- A tendência de negar, ao invés de duvidar.
- Utilização de padrões de rigor acima do razoável na avaliação do objeto de sua crítica.
- A realização de julgamentos sem uma investigação completa e conclusiva.
- Tendência ao descrédito, ao invés da investigação.
- Uso do ridículo ou de ataques pessoais.
- A apresentação de evidências insuficientes.
- A tentativa de desqualificar proponentes de novas idéias taxando-os pejorativamente de 'pseudo-cientistas', 'promotores' ou 'praticantes de ciência patológica'.
- Partir do pressuposto de que suas críticas não tem o ônus da prova, e que suas argumentações não precisam estar suportadas por evidências.
- A apresentação de contra-provas não fundamentadas ou baseadas apenas em plausibilidade, ao invés de se basearem em evidências empíricas.
- A sugestão de que evidências inconvincentes são suficientes para se assumir que uma teoria é falsa.
- A tendência de desqualificar 'toda e qualquer' evidência.
O termo pseudo-ceticismo parece ter suas origens na filosofia, na segunda metade do século 19.[16]
16. ↑ Charles Dudley Warner, Editor, Library Of The World's Best Literature Ancient And Modern, Vol. II, 1896. Disponível no Projeto Gutenberg
Retirado do link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ceticismo
“A fim de imaginarmos, de forma aproximadamente precisa, determinada pessoa, temos antes de mais nada de estudar a sua época, fase em que podemos até mesmo ignorá-lo, para depois, a ela retornando, encontrar o maior agrado na sua contemplação”. Isto diz um dos mais eminentes contemporâneos de Hahnemann, Johann Wolfgang Von Goethe.
ResponderExcluirApesar de todos os esforços e brilhantes resultados da prática médica homeopática, a homeopatia desde o seu nascimento até a atualidade vem sofrendo constantes ataques. Como ilustração gostaria de citar um trecho das palavras proferidas pelo ministro da instrução pública na França, Ministro Guizot, quando a Academia de Medicina da França solicitou a proibição do exercício da Homeopatia, em 1835: “Hahnemann é um sábio de grande mérito. A ciência deve ser para todos. Se a Homeopatia é uma quimera ou um sistema sem valor próprio, cairá por si mesma. Se ela é ao contrário, um progresso, expandir-se- á mesmo com nossas medidas proibitivas e a Academia deve lembrar-se, antes de tudo, que tem a missão de fazer progredir a ciência e encorajar as descobertas”.
Trecho da carta de Samuel Hahnemann datada de 19/12/1815: “Em meio a ervas daninhas crescendo por todo lado, a sua volta, ela (nossa arte) cresce lentamente, desapercebida: a semente se faz árvore. O modesto topo da árvore crescente já se eleva acima dos espinhos; as raízes se aprofundam na terra e se fortificam por progressos insensíveis, mas seguros; com o tempo ela se tornará a árvore sagrada, o carvalho de Deus; estenderá seus braços imensos a todas as regiões, inabalável em meio a tempestades, a humanidade, que até então, sofreu tantos males e dores, descansará sob sua sombra benfeitora.”
Adriana Bufalo
Obrigada pelo comentário Adriana!!! Emocionante!!! :)
ResponderExcluirPela força da árvore, tenho a impressão que ela cresce mesmo, com, sem ou apesar de nós. Mas acho muito importante que cuidemos dela mesmo assim! Estudando, tratando corretamente nossos pacientes e educando as pessoas :)
Abraços